Por Patrícia Leite
Quando
Jean Henry Dunant
nasceu, em 8 de maio de 1828, em Genebra, na Suíça, trazia consigo
uma nobre missão. Um trabalho que mudaria para sempre os valores
envolvidos na prestação voluntária de serviços humanitários.
Ele cresceu em uma
família devota do calvinismo e seus pais e parentes vivenciaram o
histórico momento da reforma protestante. No dia a dia, a fé os
mantinha dentro de uma conduta doutrinária irretocável. Por essa
razão, ainda muito jovem, Dunant desenvolveu elevados princípios
morais e profundas convicções religiosas.
À medida que
crescia, vivenciava os rigores de uma tradicional e rica família
Suíça, comprometida com suas obrigações.
Sim,
ele era um bem-nascido, como diz o dito popular e
gozava de grande
influência social.
O que facilitou sua
filantropia
e
seu ativista
humanitário.
Dunant
nunca se distanciou
dos movimentos de caridade.
Tanto
que uma
visita a Toulon, onde viu o sofrimento dos presidiários, o
influenciou
de forma definitiva.
E
essa transformação fez com que
aquele
jovem crescesse obstinado, dedicado aos
negócios, mas sem esquecer as causas humanitárias. Desde então,
ele passou
a visitar com frequência o sistema carcerário e dedicou uma parcela
de seu tempo para ajudar a corrigir a
conduta daqueles infratores.
Em Genebra, Dunant
tornou-se membro da Liga dos Donativos, onde a proposta era levar
conforto espiritual e auxílio material para os pobres, enfermos e
amargurados.
Nesta
época, a
obra de Dunant começava
a surgir, já
estava impregnada
em sua
alma...
Durante uma viagem
de negócios, à Itália, em junho de 1859, Dunant chegou a
Castiglione della Pieve, local próximo aos combates da Batalha de
Solferino.
A cidade ficou
lotada. As vítimas chegavam a todo instante e os serviços médicos
disponíveis não davam conta de tantos feridos. Dunant correu a
buscar voluntários que pudessem ajudar.
A guerra acabou,
mas as ideias de Dunant ganharam asas. Sua proposta de que
voluntários treinados fossem organizadas tomou forma e conquistou
adeptos. Em tempos de guerra ou catástrofes haveria sempre um
voluntário treinado, pronto para socorrer e ajudar.
Mas
foi somente em 1901, que
ele teve sua trajetória
reconhecida e se tornou o
primeiro Prêmio
Nobel da Paz. Em
sua homenagem, o dia do seu nascimento – 8 de Maio – é
comemorado em todo o mundo como o Dia Mundial da Cruz Vermelha e do
Crescente Vermelho.
Veiculado na rádio Nacional: http://radioagencianacional.ebc.com.br/geral/audio/2017-05/historia-hoje-fundador-da-cruz-vermelha-nascia-ha-189-anos
Veiculado na rádio Nacional: http://radioagencianacional.ebc.com.br/geral/audio/2017-05/historia-hoje-fundador-da-cruz-vermelha-nascia-ha-189-anos
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