Uma
série de execuções políticas –
fora
da instância jurídica oficial da
Alemanha –, foi
comandada por Adolf Hitler,
em 30 de junho de 1934 e
ficou
batizada
como a Noite
das Facas Longas
ou Noite
dos Longos Punhais.
A
expressão
foi
inspirada
em um
verso de uma canção da SA em
que
o
tema principal é
a realização desse
massacre.
O
extermínio
de
30 de junho
foi um divisor de águas no
governo da
Alemanha
e transformou
Hitler em:
"o
juiz supremo do povo alemão",
como ele mesmo declarou
em seu discurso no Reichstag,
em 13 de julho de 1934.
Durante
as articulações da
chacina
da Noite
das Facas Longas
a
operação recebeu o
codinome "colibri",
escolhido aleatoriamente, mas
que
se tornou a
palavra-chave
para iniciar a operação.Uma
expressão doce para esconder a elaboração de uma de ação
bárbara.
Muitas
lideranças mortas
pertenciam a
organização
paramilitar
conhecida
como
os "camisas
pardas".
Os alvos da
chacina
foram os
membros
da facção liderada
por Gregor
Strasser.
Entre as vítimas estavam o
próprio Gregor e antinazistas
conservadores
como
o ex-chanceler Kurt
von Schleicher e
Gustav
Ritter von Kahr.
Sob diversos aspectos os interesses de Röhm chocavam-se com os do Reichswehr, em especial os do marechal Paul von Hindenburg, na época, presidente da Alemanha.
Röhm, a quem acusavam de ter aspirações de derrubar o regime nazista, vinha instigando uma revolta no povo alemão, para forçar a queda de Adolf Hitler.
Com isso, Hitler, então chanceler da Alemanha nomeado por Hindenburg, decidiu não entrar em choque com o poder político dos militares. Ao invés disso, eliminou autoridades máximas da SA, assim como todos os inimigos políticos.
Ao
menos 85 pessoas morreram e milhares de opositores políticos foram
presos. A maioria das mortes foi causada pela SS –
um
grupo de elite especial nazista
–,
e pela Gestapo
–
a
polícia
secreta alemã.
Exibido na Rádio Nacional: http://radioagencianacional.ebc.com.br/geral/audio/2017-06/historia-hoje-massacre-que-transformou-hitler-em-juiz-supremo-completa-83-anos