Por Patrícia Leite
E, quando a tristeza aperta, o dia começa com composições, que passam pelo “Seu Olhar e o Meu”, música autoral para inundar a casa com rimas.
Sim, olhamos na mesma direção e ela é romântica, sensível e choramos os descaminhos de outras gentes.
Exercitamos o respeito pelos nossos avessos. Eviscerados, procuramos o caminho do meio e esse não pode ser outro que não o AMOR…
Servimos chá de poesia em “xícaras inglesas CORALINAS”.
E nossos olhos CORAM deixando verter lágrimas quentes…
E escolhemos vestir verde e amarelo, porque ninguém pode nos tirar nossos símbolos maiores.
Somos nação, antes de ser qualquer outra coisa.
Nossa magna-carta nasceu porque pretendia ser justa e oferecer igualdade. Não é baralho e pedidos de mão-de-sorte em jogos de azar.
Não vou poder levar RAVI pro desfile de 7 de setembro. É perigoso, alertam meus amores.
Mas farei meu secreto protesto com flores e enfeitarei minha casa com girassóis.
Que possamos todos ser “flor do sol” e “girar o caule” do espírito em direção ao sol durante esta fase de amadurecimento da humanidade.
Nos dias nublados sejamos o SOL de nossos amores para que sigamos fortes e valentes para atravessar a tempestade e comemorar a vida, pois que somos “resistência” poética, somos canção e, em nossa mesa de toalha azul, ofertamos flores e camomila.