Em
19 de julho de 1921, nasce
em Nova Iorque [Estados Unidos] – Rosalyn Sussman Yalow,
pesquisadora norte-americana que partilhou,
em 1977, com Roger
Guillemin e Andrew V. Schally o
Prêmio Nobel de medicina.
Rosalyn
recebeu o Nobel pela técnica do radioimunoensaio – utilizada para
medir a eficiência de antibióticos e outros medicamentos, além de
promover a testagem de sangue de doadores em busca de hepatite e
outras doenças.
O
mundo da pesquisa científica, na década de 1940, ainda
era
um universo masculino. Naquela
época, as mulheres não
eram muito bem-vindas.
Nas
famílias consideradas menos conservadoras as mulheres podiam se
“aventurar” como professoras. Com Rosalyn não foi diferente. A
família queria que ela
fosse para o magistério.
Determinada
e a frente de seu tempo não
seguiu o conselho e
conquistou o direito de
ingressar no curso que desejava.
Em
1941, a pesquisadora recebeu uma oferta de assistente de ensino em
física na Universidade de Illinois. Um trampolim para o próximo
passo. No
mesmo ano, em setembro, foi para a casa da Universidade de Illinois.
Na
primeira reunião da Faculdade do Colégio de Engenharia se deu conta
de
que era
a única mulher entre quatrocentos
homens.
Isso
não a intimidou. O trabalho árduo e a
discriminação sutil foram seus
companheiros durante todo o
percurso acadêmico.
Havia
uma carga de ensino pesada para
todos,
especialmente
para Rosalyn que
fazia
pós-graduação, uma tese experimental que exigia longas horas de
laboratório e
os
preparativos para o
casamento.
E
tinha
a
guerra, o
enfrentamento da
escassez, o
racionamento
e
a chegada de dois filhos.
Mesmo
assim, com todas as dificuldades, em
janeiro de 1945, ela
já
estava
as voltas com o Ph.D.
em
Física Nuclear.
Rosalyn
Sussman Yalow foi uma mulher que fez a diferença. Sua pesquisa abriu
caminho para a testagem e descoberta de várias doenças a partir do
exame de sangue.
Exibido na Rádio Nacional: