terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Alô! Com vai?

Por Patrícia Leite



Boa noite, Colibri! Posso te chamar assim?? Acho carinhoso chamar as pessoas por apelido. 


Só agora tive tempo para a vida pessoal. Tenho tido muito trabalho no novo Ministério da Economia.

Resolvi ler n
ovamente o livro Faça Amor, não faça jogo, do Ique Carvalho. Por um lado, pra me lembrar que a vida é breve. Por outro, para reavivar a minha memória e expandir obviedades que deixamos de praticar como , por exemplo, exercitar o continuo ciclo das interações.

Certa vez, você me falou sobre a vida se mover por meio dos encontros. Na simplicidade do falar do Ique ele também destaca os encontros que a vida propõe e nos alerta sobre a "condição de ser" sinceros, sempre, nesses encontros que a vida traz.

Engraçado como, cada dia mais, me sinto confortável em falar com você. Mas, apesar desta sensação de familiaridade,  me dei conta, hoje, relendo um trecho do livro, que apesar de ter ganhado muito dinheiro com a minha voz,  trabalhando em televisões e diversas rádios da cidade e fazendo cerimoniais de diversos eventos, que pouco tenho falado de verdade. Sempre escrevendo...

Contigo, por exemplo, nunca falei. Nunca fiz uma ligação ou mandei uma mensagem gravada. Me dei conta que você sequer já ouviu o som da minha voz. 

Tempos modernos, onde tudo ou quase tudo segue via wats app. Ninguém telefona mais pra ninguém. Por isso, não estranhe... Ou melhor, não estranhe muito...Quando ouvir: Alô!! Como vai?? 

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