Por Patrícia Leite [poesias]
O tempo do amor que fere é tempo que se arrasta... Porque a dor do tempo do amor que fere é lastro, é peso, é arremedo de encalço.
O tempo do amor que fere é luz de alcance que se afasta, é compasso de quem espera assombro de morto. É escuro. É frio. É solitário.
O tempo do amor que fere é fantasma de sentimentos, lembranças do que não foi, saudades de outra era. O tempo do amor que fere é amor que nunca foi.
Porque amor que é amor não pesa, não dói, não afasta, não arrasta, não conta tempo e nem espera. Amor não é prisioneiro do tempo. Amor nem é lento, nem tem pressa.
Amor não é tempo parado, nem tempo brando, tampouco calmo. O tempo do amor tem contagem diferente...O tempo do amor... é o tempo que ele arde. É o tempo que ele dura.
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