Por Patrícia Leite
[29.10.2021]
Gosto do teu cheiro, de tocar você calma e languidamente. No primeiro momento, tu és somente prólogo – preliminares. Depois, mergulho em tuas linhas e me deleito às margens de tua obra primal.
A mente rodopia... Me lanço nessa viagem... Estou dentro e plenamente abandonada nas asas da tua literatura...
Sou, eu agora, um turbilhão de sensações complexas degustando cada palavra...Teu texto me faz viajar em tuas páginas...Poesia e aventura, crônica de um rico cotidiano.
Te leio em voz alta... quase pulo o preâmbulo... Até aqui, tudo é apenas introdução...
[...]
Fecho os olhos, por um átimo de tempo... Percebo cenas de advertência, vejo a fotografia, o tecido – que como trama de papiro –, se percebe livro bordado que me enlaça, enovela.
Letras, símbolos gráficos... Tinta fresca em nossas memórias... Tudo me ilumina e me inspira.
Observo... Os dedos roçam a língua úmida, página rolada...Quanta prefação...silêncios, suspiros, capítulos e capítulos... De repente, epílogo.
Sim, se olharmos vagarosamente a vida de cada um é livro. A nossa não é diferente. E é quente, parceira, conjunto...Remate sem ser fecho, desfecho ou final.
Cada dia, é apenas mais uma cena de uma narrativa aquecida, uma “peça” romântica da vida real, destino da "pareia" de personagens ricos que somos.
Sim, somos também o interdito... Porque um livro é costurado nas ausências, texto não dito que segue conferindo-lhe ainda mais vida, complementando-lhe totalmente o sentido.
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Parabéns, Patrícia, por conseguir transmitir em palavras um pouco da sua essência!
ResponderExcluirSucesso!
Querida Rozemilia, obrigada por ler e deixar o seu carinhoso comentário. Beijos.
ExcluirMaravilhoso, vc e sua forma tão maravilhosa e perfeita de falar de amor, de tudo...em verso e prosa, parabéns prima
ExcluirMeu amor! A gente cria juntos; a gente vive juntos as alegrias da criação. Temos o dom de roubar segundos preciosos, das horas tormentosas do dia, para produzir instantes de felicidade e compartilhá-los com o mundo. É por isso que o nosso caminho se faz de poesia e canções. E eu amo esses momentos em que somos Pilar e José; Neruda e Matilde; Maria Kodama e Borges. Em que somos Preto e Preta. Por fim, Inorbel e Patrícia.
ResponderExcluirAmo quem somos no singular e no plural. É uma delícia ter todos os nossos prediletos esculpidos na nossa alma e na nossa maneira de ver o mundo. Te amo, meu Preto.
ExcluirMuito bom, Patrícia! Parabéns!
ResponderExcluirRic, meu querido amigo, muito obrigada por deixar seu comentário. Interagir com o leitor nos proporciona um fôlego extra para seguir escrevendo, mesmo em tempos tão difíceis. Abraços.
ExcluirQue lindo Patrícia! Senti cada palavra. Parabéns!
ResponderExcluirMeu caro leitor, obrigada por deixar seu comentário. Interagir com o leitor sempre me proporciona fôlego extra para seguir escrevendo. Abraços.
ExcluirBelisimooooooooooo!!!!!!
ResponderExcluirMinha bela amiga, uma honra ter seu comentário por aqui. beijos
ExcluirPerfeito! Cada palavra nos leva a uma viagem cheia de emoções! Parabéns, Patrícia! Abraço carinhoso.
ResponderExcluirCaro leitor, obrigada por deixar seu comentário. Suas palavras me estimulam. Abraços.
ExcluirPatrícia
ResponderExcluirMaravilhososo seu dom de harmonizar as palavras
Tereza Cristina Kilson
Tereza Cristina, sem palavras para dizer o quanto o seu comentário aquece meu coração. Grande beijo.
ExcluirSuas palavras poéticas é uma conexão perfeita da sua essência.
ResponderExcluirCaro leitor, parece que vc me conhece bem. Creio mesmo que meus textos têm o meu DNA. Grata por vc enviar um comentário. 🥰😘
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