sexta-feira, 31 de outubro de 2014

CONTAGEM REGRESSIVA...TIC...TAC...TIC...TAC...

Por Patrícia Leite


Novamente, pedi tempo...



Para perdoar, para me recuperar dos fracassos, para aguardar os amores impossíveis e ele, que nem é o dono do tempo, me disse:

Tempo para a vida forjar uma têmpera resistente como diamante, em paz como um monge e cortante como navalha.

Retruquei...

Mas que a têmpera siga para além do metal forjado no resfriamento abrupto. Desejo mais...

Anseio que a têmpera seja uma pictórica da nossa vida multifacetada e que tenha pigmentos múltiplos.

Que a têmpera nos envolva, a tudo e a todos os que são pares, em uma massa aglutinante e ressignificada.

Para no fim...É o que espero...

Sejamos todos afrescos de gente que sabe seguir em frente a recobrir-se de camadas e camadas de verniz social, realçando o próprio brilho e os matizes daqueles que apreciam a transformação promovida pelo tempo.



Porque para enfrentar o tempo de espera é preciso coragem de dizer não em um pedaço de tempo. É preciso encarar o caminho, seus buracos e curvas derrapantes. É dar a cara a tapa...

Sim, tudo passa!!!

O tempo passa, o ruim do tempo passa, pessoas também passam. Gente fica para trás no tempo...Tem gente que vem com o tempo e tem gente que sobrevive ao tempo



O verdadeiro tempo de ser é o tempo que suplanta sagas.





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