Por Patrícia Leite
Em
7 de junho de 1494, uma linha imaginária – em um meridiano a
trezentos e setenta léguas a oeste da ilha de Santo Antão, no
arquipélago de Cabo Verde –, determinava que as terras à sua
esquerda e portanto a leste seriam dos espanhóis e à sua direita, a
oeste, seria de Portugal.
Cristóvão
Colombo mal
tinha posto os pés em
terra firme
e
a
corte espanhola já
começou
a se preocupar em proteger legalmente as terras descobertas na
América.
No
final do século XV, Portugal e Espanha eram grandes potências
militares e econômicas e, para evitar conflitos, firmaram um tratado
que contemplava o interesse dos dois reinos no caso da nova terra
descoberta e das terras que futuramente viessem a ser encontradas
fora da Europa.
O
acordo também definia como seria a exploração e a colonização
desses territórios. O Brasil estava nesse “pacote”.
O
documento foi assinado na cidade espanhola de Tordesilhas. E, por
essa razão, ficou conhecido como Tratado de Tordesilhas.
Os
originais de cada idioma podem ser encontrados no Arquivo
Geral das Índias, na Espanha, e no Arquivo
Nacional da Torre do Tombo, em Portugal.
O
Tratado de Tordesilhas deixou de vigorar em 1750, com a assinatura do
Tratado de Madri – onde as coroas portuguesa e espanhola
estabeleceram novos limites de divisão territorial para suas
colônias na América do Sul.
Exibido na Rádio Nacional: http://radioagencianacional.ebc.com.br/geral/audio/2017-06/historia-hoje-tratado-de-tordesilhas-era-assinado-ha-523-anos
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